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Liderança situacional - O que é e como adotar

Gestão

Liderança situacional - O que é e como adotar

leandroo
Escrito por leandroo em agosto 24, 2022
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A liderança de equipes nunca foi e também nunca será uma ciência exata. Afinal, não existe um estilo que possa funcionar em todos os contextos. Mas e se você pudesse adaptar o estilo do líder de forma flexível para atingir bons resultados e proporcionar desenvolvimento aos colaboradores. É sobre isso o conceito de liderança situacional.

Esse estilo é utilizado por muito gestores de destaque. Nomes como Jack Stahl, presidente da Coca-Cola entre 1978 a 2000, também Phil Jackson, técnico da NBA que ganhou 11 campeonatos e teve sobre sua liderança Michael Jordan, e ainda Steve Jobs.

Liderar é fundamental para o avanço de qualquer organização. Em um estudo da Gallup, um gestor pode influenciar pelo menos 70% do engajamento de um colaborador. Olha que importância!

Além disso, a liderança, aplicada de forma correta, permite que um liderado se sinta seguro no ambiente de trabalho, permitindo um clima organizacional adequado. Em um TED Talk de título “Por que bons líderes fazem você se sentir seguro”, temos os motivos para que o líder imponha ritmo a empresa. Assista o vídeo logo abaixo.

Dito isso, vamos ver sobre a liderança situacional e como você pode aplicar com eficiência na sua equipe.

O que é liderança situacional?

A liderança situacional ou situational leadership é um modelo de liderança baseada na quantidade de direcionamento e de apoio que um líder deve fornecer para um colaborador ou equipe. Ela leva em conta o nível de maturidade apresentada para a execução de uma tarefa.

Esse modelo tem sua base nas teorias de Paul Hersey e Ken Blanchard publicadas no livro “Gerenciamento do Comportamento Organizacional” em 1969. Para eles liderarem é saber agir com subordinados distintos de maneira também distinta.

No livro publicado, o nível de maturidade (performance readiness) é uma combinação entre a capacidade técnica e a disposição do colaborador em realizar a tarefa específica. O que isso significa, qual é a facilidade de execução daquele job pelo colaborador.

A adaptação do comportamento do gestor, facilita a tarefa e permite o desenvolvimento do colaborador de forma gradual. Isso fortalece a relação gestor/colaborador. Vamos ver mais como funciona.

Quais são os tipos de liderança situacional?

Na liderança situacional, o gestor deve olhar para a tarefa e analisar a situação de sua execução pelo colabora ampara em dois eixos. Um dos eixos é diretivo e outro de suporte.

  • Eixo tarefa/comportamento diretivo: Determina o controle de líder sobre a situação, a tarefa e prazos.
  • Eixo relacionamento/comportamento de apoio: Envolve o diálogo e a escuta, determinando o suporte do líder para o colaborador.

A partir do cruzamento destes eixos na matriz, temos 4 estilos de liderança. Vejamos a figura abaixo.


Vamos explicar os estilos conforme abaixo:

Estilo 1 — Direção

Neste estilo o líder deve usar uma comunicação clara com o colaborador orientando sobre todos os passos da tarefa. Além disso, o gestor deve garantir que a conclusão foi realizada com êxito.

Ao adotar essa característica o líder permite que o colaborador apresente progressos tanto em suas habilidades quanto em sua confiança.

Estilo 2 — Orientação

Neste estilo, a liderança ainda concentra o poder de decisão, porém, abre a discussão da tarefa com o liderado.
Assim o gestor decide o que, como e quando, mais atua como um mentor já que o colaborador possui um nível de maturidade maior.

O foco do gestor passa a ser utilizar feedbacks construtivos focado no desenvolvimento contínuo.

Estilo 3 — Apoio

Aqui, o líder atua como um apoiador com um viés bem colaborativo na tarefa. Normalmente o alinhamento costuma partir do próprio colaborador que direciona o que precisa de suporte.

O colaborador para este estilo apresenta habilidade, porém pouca confiança e motivação, então o papel do gestor é fundamental para a finalização da tarefa, servindo de guia.

Estilo 4 — Delegar

Essa é a etapa onde o colaborador se apresenta da forma mais madura. Aqui a liderança foca em melhorar a autonomia do liderado que já possui habilidade e confiança.

A comunicação é mais aberta e horizontal com relação à tarefa.

Níveis de Maturidade do Colaborador

Como podemos observar, os tipos de liderança vai ocorrer de acordo com a maturidade do colaborador analisado como ponto de partida a tarefa.

A teoria de Hersey e Blanchard identifica quatro níveis diferentes de maturidade, vamos ver sobre eles:

D1: O subordinado ainda não tem conhecimento nem habilidades ou ferramentas para executar tarefas de forma autônoma. É capaz que, nessa fase, ele mal consiga entender as motivações que envolvem fazer algo ou não e, por isso, podem se sentir pouco motivados.

D2: Nesse nível, os liderados já possuem algum nível de experiência e conhecimento e, por essa razão, sentem-se motivados para atuar na direção da autonomia. Mas, por estarem no meio do processo de amadurecimento, ainda precisam de apoio para garantir que tudo saia direito.

D3: Aqui, os profissionais já possuem conhecimento e habilidades para realizar tudo de forma autônoma. Ocorre que eles não se sentem motivados ou dispostos a assumir responsabilidades que, em algum nível, podem se relacionar com a liderança.

D4: No último nível, os profissionais desenvolveram habilidades, conhecimento e motivação compreensiva sobre o trabalho. Desse modo, conseguem realizar tudo a partir de um direcionamento inicial.

Assim, podemos perceber que existe a relação entre o estilo de liderança e a maturidade do profissional na tarefa.

  • Primeiro nível de maturidade D1 — Liderança de Direção S1
  • Segundo nível de maturidade D2 — Liderança de Orientação S2
  • Terceiro nível de maturidade D3 — Liderança de Apoio S3
  • Quarto nível de maturidade D4 — Liderança de Delegação S4

Vantagens da liderança situacional

As vantagens parecem obvias e claras na liderança situacional, uma vez que o líder adapta a sua atuação de acordo com a necessidade, ele permite a confiança e o desenvolvimento. A cultura organizacional se voltada para pessoas é fortalecida com a ação.

Vamos ver as demais vantagens do método:

  • Mais flexibilidade do líder;
  • Mais compreensão quanto a experiências e curva de aprendizado distinto;
  • Treinamento constante dos colaboradores;
  • Criação de um ambiente confortável e suscetível ao desenvolvimento;
  • Considera diferentes fases de desenvolvimento;
  • Promove a adaptação em diferentes contextos;
  • Impulsiona o trabalho colaborativo.

Podemos observar que o método contribui em muito com o dinamismo esperado pelas novas gerações que estão entrando no mercado de trabalho. Ela proporciona o acompanhamento e desenvolvimento adequado para cada contexto.

Desvantagens da liderança situacional

Mas nem tudo é vantagem. Existem algumas desvantagens, principalmente pela confusão do viés mais individualizado e o foco nos desafios mais imediatos em contraponto das necessidades de longo prazo.

  • Vamos ver algumas desvantagens:
  • Focar somente em situações mediatas, deixando objetivos gerais em segundo plano;
  • Dificuldade em estabelecer a maturidade dos liderados;
  • Falta de procedimentos padrões;
  • Depende das habilidades e experiências do líder;
  • Uma vez implementada, é desafiador estabelecer outro estilo de liderança.

Além disso, em algumas empresas que possuem uma rigidez hierárquica pode ser mais difícil adotar o método.

O que os líderes devem fazer para ter êxito

Bem, existe um esforço envolvido na adoção e principalmente no êxito em uma estratégia de liderança situacional.

Listamos abaixo alguns pilares que devem ser observados e se bem executados se transformaram em resultados práticos.

  • Diagnóstico: Trata-se da análise ao nível de tarefa para entender a maturidade do colaborador para aquela situação.
  • Adaptação: Aqui, temos a capacidade do líder de adaptar a abordagem e permitir o liderado a atingir os objetivos.
  • Flexibilidade: aqui temos o ponto de ajuste entre a abordagem e a flexibilidade para alterar o perfil na maximização dos resultados.
  • Influência e Desenvolvimento: parte que permite que o liderado compreenda e cresça no processo.

Lembre-se que o estilo de liderança situacional deve se adequar à tarefa e às necessidades do indivíduo. Portanto, uma pessoa pode facilmente ser D1 em uma tarefa e D4 em outra.

Conclusão

Como podemos observar a liderança situacional leva em conta os níveis de habilidades e motivação para a tarefa, ajustando a atuação do gestor. Com isso é possível ter um viés individual e proporcionar mais aprendizado e desenvolvimento ao liderado.

Embora com muitos benefícios é necessário que o líder que se utilize desta ferramenta, gerencie as situações de forma adequada para não perder a agilidade. Sugerimos uma planilha para dar suporte a decisão que pode ser baixada no link. Ela responde ao grande desafio em identificar o nível de maturidade.

Bem, o mundo está em constante transformação, e não podemos deixar de aprender, e observar como os grandes líderes atuam, por isso adote sempre uma postura de aprendizado.

Conheça nossos cursos e permita-se aprender sempre.

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